Processo de tradução das linguagens de programação

Quando programamos em linguagens de alto nível, o que estamos fazendo na verdade é o código fonte desse programa.

Este código fonte deve ser traduzido à binário para que as instruções que contém possam ser entendidas e executadas pela máquina.
Para isto existe um programa encarregado de realizar a tradução, chamado tradutor da linguagem.

Estes tradutores podem ser de dois tipos:

Assembler


São os encarregados de traduzir os programas escritos na linguagem assembler à linguagem máquina.

Compiladores

São programas que lêem o código fonte e o traduzem ou convertem a outra linguagem. Estes programas lhe mostram os erros existentes no código fonte.


Etapas do processo de compilação:

  1. Edição. Esta fase consiste em escrever o programa empregando alguma linguagem e um editor. Como resultado nos dará o código fonte de nosso programa.
  2. Compilação. Nesta fase se traduz o código fonte obtido na fase anterior a código máquina. Se não se produz nenhum erro se obtém o código objeto.
    No caso de erros o compilador os mostraria para nos ajudar a corrigi-los e se procederia a sua compilação de novo, uma vez corrigidos.
  3. Linkado. Esta fase consiste em unir o arquivo gerado na fase dois com determinadas rotinas internas da linguagem, obtendo o programa executável.
    Existem dois tipos de linkados:

    • Linkado estático: Os binários das bibliotecas se acrescentam aos nossos binários compilados gerando o arquivo executável.
    • Linkado dinâmico: não se acrescentam as bibliotecas ao nosso binário e sim que fará que se carreguem na memória as bibliotecas que nesse momento se necessitem.
Uma vez traduzido, compilado e linkado o arquivo está pronto para sua execução onde também poderão surgir problemas e falhas, para os quais teríamos que voltar a realizar todo o processo anteriormente citado, de modo que possam ser corrigidos.

Por este motivo é importante realizar numerosas provas em tempo de execução antes de apresentar o programa ao cliente.

Outro sistema para a execução de nosso código fonte é mediante o uso de intérpretes (estes não se encontrariam dentro dos tradutores).

Intérpretes

Os intérpretes realizam a tradução e execução de forma simultânea, ou seja, um intérprete lê o código fonte e vai executando-o ao mesmo tempo.

As diferenças entre um compilador e um intérprete basicamente são:

  • Um programa compilado pode funcionar por si só enquanto que um código traduzido por um intérprete não pode funcionar sem este.
  • Um programa traduzido por um intérprete pode ser executado em qualquer máquina já que, cada vez que se executa o intérprete, tem que compila-lo.
  • Um arquivo compilado é muito mais rápido que um interpretado.

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